terça-feira, 30 de outubro de 2012

MSM: A hipocrisia humanitária da esquerda cristã

No momento em que cristãos estão sendo perseguidos severamente em todo o Oriente Médio graças à farsesca “primavera árabe”, a esquerda cristã levanta-se justamente contra Israel, o único país da região no qual existe verdadeira liberdade religiosa.

O uso de dois pesos e duas medidas para qualificar quem é o oprimido merecedor de ajuda está em crescimento. Duas histórias recentes mostra isso claramente:

Primeiro, uma matéria relatou por meio das palavras da Coalizão Turca da América o “contínuo interesse turco em expandir os negócios e laços culturais com a Comunidade dos Índios Americanos” e “o interesse turco em construir pontes para comunidades americanas nativas país afora”. O congressista republicano Tom Cole (Oklahoma) até introduziu um projeto de lei que daria aos turcos direitos especiais e privilégios nas áreas tribais dos nativos americanos sob o argumento de que “esse projeto de lei trata-se de uma ajuda aos índios americanos”, além de “ajudar os habitantes originais do novo mundo, que é exatamente o que essa lei fará”.
A própria ideia do governo islâmico da Turquia estar interessado em “ajudar os índios americanos” já é um disparate, tanto do ponto de vista histórico quanto contemporâneo. No século XV, quando os europeus estavam descobrindo as Américas, os muçulmanos turcos estavam conquistando e matando cristãos na Europa (e é evidente que esse era o motivo principal pelo qual os europeus começaram a velejar em direção oeste). Se os primeiros colonos europeus lutaram e mataram os nativos só recentemente, a Turquia cometeu um genocídio em massa contra os cristãos armênios. E enquanto os Estados Unidos fizeram compensações aos nativos indígenas, os turcos não só negam o holocausto armênio como continuam a abusar e perseguir nativos cristãos.
Resumidamente dizendo, se os turcos estão querendo ajudar os marginalizados e oprimidos, deveriam começar a fazer isso em casa.
Mas é claro que a Turquia está apenas querendo ajudar a si mesma; os índios americanos são meras ferramentas de infiltração. Não é preciso pensar muito no perigo que representa milhares de muçulmanos turcos se estabelecendo em áreas semiautônomas dentro da América e trabalhando bem próximos de uma minoria que guarda rancor contra os EUA.
Portanto, se é possível entender as tramoias turcas, o que fazer com outro relatório recente? Quinze líderes de variadas denominações cristãs, compostas majoritariamente de protestantes – incluindo luteranos, metodistas e UCC (United Church of Christ) – pediram ao Congresso para que ele reavalie a ajuda americana para Israel, pois “a ajuda militar servirá apenas para sustentar o status quo e a ocupação militar israelense em territórios palestinos”
Esses são os mesmos líderes cristãos que não disseram uma única palavra a respeito da desenfreada perseguição de milhões de cristãos em todos os cantos do mundo islâmico – perseguição essa que faz com que a situação palestina seja insignificante se for comparada.
Se os muçulmanos são subjugados em terras israelenses, pelo menos é possível argumentar que os judeus estiveram lá milênios antes dos muçulmanos conquistarem Jerusalém no século VII.  Por outro lado, milhões de cristãos – pelo menos 10 milhões apenas no Egito, ou seja, os coptas nativos – têm sofrido em sua própria terra natal por 14 séculos desde que os islâmicos chegaram lá com suas espadas.
Isso é algo que não pode tampouco ser limitado pela visão histórica: do oeste da Nigéria até o leste do Paquistão, cristãos estão sendo, neste exato momento, presos por apostasia e blasfêmia; suas igrejas estão sendo bombardeadas ou queimadas; as mulheres e crianças estão sendo sequestradas, escravizadas e estupradas. Para se ter uma ideia, veja meu periódico mensal Muslim Persecution of Christians, onde eu acumulo mensalmente dúzias de breves narrativas dessas histórias de perseguição – cada uma delas, se fosse com um palestino, seria manchete mundo afora; mas como se trata apenas de cristãos “fora de moda” que estão sofrendo essas atrocidades, a atitude perante eles é de negligência.
Além disso, os cristãos palestinos também não estão imunes a esse fenômeno: recentemente, um pastor comentou que a “animosidade em relação às minorias cristãs em áreas controladas pela Autoridade Palestina tem aumentado. As pessoas estão sempre dizendo [aos cristãos]: converta-se ao Islã, converta-se ao Islã.”
Entretanto, o Comitê Judaico Americano, que estava “ofendido pelo pedido dos líderes cristãos”, fez a coisa certa e disse: “No momento em que a liberdade religiosa e a segurança dos cristãos estão ameaçadas por todo o Oriente Médio por conta das repercussões da “Primavera Árabe”, esses líderes cristãos escolheram dar início a uma polêmica contra Israel, justamente o país que protege a liberdade de expressão religiosa dos cristãos, muçulmanos e demais religiões”.
Sob qualquer aspecto, as atuais atrocidades que estão sendo cometidas contra cristãos por todo o mundo muçulmano são muito mais ultrajantes e merecedoras de atenção para a busca de uma solução do que a tão falada “questão palestina”. Aliás, o tratamento israelense dado aos palestinos, alguns dos quais, como o Hamas, declaram abertamente a intenção de erradicar o estado judaico é em grande parte baseada no que se foi dito acima: Israel sabe da animosidade inata do Islã para com os não-muçulmanos e não deseja estar sob o jugo deles, daí as medidas que toma para continuar a existir.
Finalmente, há uma considerável ironia em se tratando das diferenças entre os muçulmanos turcos e os cristãos liberais [NT.: liberal no sentido de “defensor das ideias de esquerda”] dos EUA: enquanto o primeiro usa da hipocrisia para delegar poder ao Islã, o segundo usa da hipocrisia para enfraquecer o cristianismo, mesmo inconscientemente. Assim como os liberais americanos se esforçam para se dissociar da herança europeia – vendo-a como raiz de todos os males, e lutando avidamente pelos direitos dos não-brancos como os índios americanos – os cristãos liberais americanos estão lutando para se dissociar da herança cristã, lutando avidamente pelos direitos dos não-cristãos, o que explica o interesse pelos muçulmanos palestinos.
E enquanto tudo isso acontece, o grupo religioso que é de fato perseguido em todos os cantos do mundo islâmico – ou seja, os cristãos – é devotamente ignorado pelos hipócritas humanitários.

Raymond Ibrahim integra o Middle East Forum, presidido por Daniel Pipes, e é “Shillman Felow” no David Horowitz Freedom Center.
Publicado no site da FrontPage Magazine.
Tradução: Leonildo Trombela Júnior

Utilidade Pública: Cuidado ao vender seu veículo

Muitos são os que vendem seus veículos e entregam o mesmo com o recibo devidamente preenchido, confiantes que o comprador honrará com o compromisso de transferir o veículo para seu nome, mas depois têm uma desagradável surpresa na forma de débitos pendentes e multas em seu nome, além da dificuldade de se localizar o comprador (que obviamente não realizou a transferência), ou a quem este tenha revendido o dito veículo. O que fazer nestas horas?
Infelizmente neste ponto pouco pode ser feito para remediar o problema ainda que por via judicial; o que deve ser feito para prevenir toda esta situação desagradável é BEM ANTES:

Quando se está assinando no cartório o recibo e reconhecendo a assinatura, o vendedor, ANTES de entregar o recibo devidamente preenchido e assinado por ambos ao comprador, deve pedir ao cartório que TIRE UMA CÓPIA AUTENTICADA DO RECIBO.

E por que a cópia autenticada do recibo é tão importante? É porque ela será a partir daí O ÚNICO COMPROVANTE DA REALIZAÇÃO DA VENDA que ficará com o vendedor. Tendo a cópia autenticada do recibo, mesmo que o comprador pelo motivo que for demore para transferir, o vendedor pode evitar as multas e dores de cabeça fazendo um COMUNICADO DE VENDA junto ao DETRAN, para o qual a posse da cópia autenticada do recibo devidamente preenchido é IMPRESCINDÍVEL. Realizado o comunicado de venda, toda e qualquer pendência por taxas não-pagas ou multas será de responsabilidade do comprador que tiver seu nome indicado ali.
Então, quando você for vender seu veículo, ao preencher e reconhecer a assinatura de ambos (sua e a do comprador) no cartório, peça uma cópia autenticada do recibo. Só daí, tendo este comprovante de que o negócio foi realizado, você pode entregar o recibo para o comprador. A posse desta cópia é a garantia que muitos sentem falta quando já é tarde demais, e o comprador dificilmente pode ser localizado para se cobrar ou efetuar a transferência.

MSM: As FARC e o PC colombiano devem reparar suas vítimas

Ao cabo de meia hora o carro estava totalmente incinerado, o cadáver de Ñañez irreconhecível e os guerrilheiros olhávamos atônitos, desde escassos trinta ou quarenta metros, o incrível ato de sadismo...

Produto do vagalhão midiático que as FARC despertaram com as argúcias de Iván Márquez em Oslo, é pertinente lembrar ao país que não só o “movimento armado”, senão o padrinho político dos terroristas, quer dizer, o manhoso Partido Comunista Colombiano (PCC), inspirador de toda a barbárie marxista-leninista contra a Colômbia devem reparar as vítimas, e tanto os cabeças armados quanto os desarmados devem ser levados ao cárcere pelos crimes cometidos.

Começando pelo próprio Iván Márquez e os camaradas desarmados que aproveitam todos os espaços de opinião para falar da “justeza da insurgência”, etc., etc. Os instigadores do terrorismo são igual ou mais responsáveis que as FARC. Não importa que sejam advogados, jornalistas, historiadores, dirigentes políticos de esquerda com dupla moral, ou infiltrados em sindicatos, na justiça, etc. Devem responder política e penalmente. Do contrário, nunca haverá paz na Colômbia.
Transcrevo o testemunho de Rigoberto Perdomo, cognome “Danilo”, desertor do Bloco Sul das FARC, hoje exilado político nos Estados Unidos, narrado ao autor deste artigo no verão passado em uma cafeteria de uma cidade cheia de imigrantes hispânicos no estado de Maryland: 
“Fui testemunha ocular de quando Iván Márquez ordenou seqüestrar, amarrar, torturar e queimar vivo Ernesto Ñañez Ramírez, natural de Neiva-Huila, um narcotraficante de nível médio que servia de ligação entre as Frentes 14 e 15 das FARC e os capos do cartel de Medellín”.
“Ñañez era um desses tipos que chamamos de abelhas. Bastante liso e resvaladiço. Entrava e saía do Caguán como Pedro em sua casa. Nessa época estávamos na ante-sala dos diálogos com Belisario Betancur. O camarada Iván já havia anunciado que ele iria ao Congresso Nacional, como quota das FARC, pelo movimento político que fundaram Jacobo e Manuel na chave com o Partido Comunista, mas que nós tínhamos que continuar empenhados em conseguir recursos no Baixo e Médio Caguán com os impostos aos coqueros [1] e em fazer muito proselitismo a favor desse movimento para continuar organizando as células comunistas de combate”.
“Embora Iván Márquez saudasse Ñañez com abraço e com grande familiaridade, em privado nos dizia que deveríamos investigar muito esse tipo. Lembro muito bem que Ñañez tinha uma caminhonete Chevrolet de cor azul escuro, que deixava guardar (sic) em Cartagena del Chairá e só a utilizava para ir até Remollinos ou qualquer outro lugar para se encontrar com Iván, para lhe entregar o dinheiro e recolher a mercadoria”.
“De volta à Florencia, Ñañez ficava para dormir na casa de um familiar de Iván Márquez e nessas andanças teve um romance secreto com a esposa desse senhor. Como o ofendido era parente de Márquez, ele planejou a vingança para assassinar o traqueto, porém Ñañez se adiantou e o mandou matar, como é costume entre os narcos. Iludido, Ñañez acreditou que Márquez iria pensar que havia sido um assassinato por outros motivos”.
“Porém, para desgraça de Ñañez, Márquez sabia de tudo o que acontecia em Florencia com a morte de seu parente. Uma manhã Iván Márquez nos reuniu uns vinte guerrilheiros perto de Remolino del Caguán, onde nós éramos a lei e a autoridade, pois por ali não aparecia nunca o Exército, nem a Polícia, nem o DAS, nem o F-2, nem nenhuma autoridade do Estado”.
“Ordenou que quando Ñañez chegasse à blitz permanente da guerrilha, o desarmássemos, tirássemos o dinheiro que trazia e o mantivéssemos com uma arma apontada até sua chegada para decidir a sorte do bandido”.
“Para maior desgraça de Ñañez, Iván Márquez estava na blitz quando sua caminhonete chegou ao lugar, onde supostamente voltaria a receber um carregamento de coca e entregaria uma gorda soma de dinheiro às FARC”.
“Rapidamente dois companheiros apontaram-lhe com fuzis G-3, pediram-lhe o dinheiro e lhe tiraram uma pistola Browning 9mm. Iván Márquez lhes passou umas cordas de arame farpado mais ou menos grosso com dois pares de alicates. Os guerrilheiros amarraram as mãos de Ñañez à direção da caminhonete e os pés da vítima no assento do carro. Depois passaram vários fios de arame farpado ao redor da cintura de Ñañez mas por detrás do assento para que não pudesse se mover. Finalmente, com os alicates retorceram as amarras, para assegurar que a vítima não pudesse se soltar”.
“O sujeito implorava que o saltassem, que ele havia entregado o dinheiro completo, que o deixassem ir ele trazia mais dinheiro, que não fossem matá-lo. Porém, Iván Márquez continuava calado, sem dizer palavra alguma. Quando Ñañez esteve totalmente imobilizado, com parcimônia Iván Márquez jogou abundante gasolina no veículo por dentro e por fora, mas sem que o combustível caísse sobre Ñañez. A tortura para esse desgraçado foi tenaz, pois continuava gritando que ele era correto nos pagamentos, que não se equivocassem, que o perdoassem, etc.”
“No fim Márquez falou: ‘Isso é o que deveria ter pensado antes de se meter com minha família’ e, ato contínuo, jogou um fósforo sobre o assento traseiro da caminhonete. O estalido da combustão queimou a cara de Ñañez que aumentou os gritos e retorcidos de dor e de angústia dentro da caminhonete, mas o incêndio avançava com força”.
“Ao cabo de meia hora o carro estava totalmente incinerado, o cadáver de Ñañez irreconhecível e os guerrilheiros olhávamos atônitos, desde escassos trinta ou quarenta metros, o incrível ato de sadismo... Pouco tempo depois Iván Márquez foi congressista da Colômbia pela União Patriótica (UP)”.
Seria muito positivo para a paz do país que Iván Márquez responda por este e milhares de crimes que ordenou cometer em nome da revolução comunista, e que os padrinhos políticos dos terroristas que cada vez que as FARC falam de paz, aparecem ante os meios de comunicação como supostos mediadores bem intencionados, reparem a este e às milhares de vítimas caídas sob balas assassinas, as torturas, os seqüestros, as expropriações, o narcoterrorismo.
Esse é um dos grandes desafios dos negociadores do Governo e da Justiça colombiana, claro, sem que se repitam abomináveis aberrações jurídicas como aquela em que os computadores de Raúl Reyes não são provas válidas contra os comprometidos lá, porque não foram entregues primeiro a Rafael Correa, reconhecido cúmplice das FARC.

Nota da tradutora: 
[1] “Coquero” é como se chamam aos plantadores de coca que vendem sua produção às FARC.
Tradução: Graça Salgueiro

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

MSM: Discutindo "Direitos" LGBT

A ideia dos gayzistas é elevar a “orientação sexual e a identidade de gênero” ao mesmo nível da liberdade religiosa e outros direitos humanos fundamentais.
É desse jeito que se faz o jogo nestes dias. Um comunicado de imprensa se torna uma lei internacional nas mãos de ativistas que provavelmente sabem das coisas.

Os ativistas homossexuais nunca querem tornar o debate sobre direitos homossexuais no exterior estritamente sobre violência contra homossexuais. Oh, eles dizem que querem tratar só de violência. Eles insistem que fazem só isso. Mas será que eles estão dizendo a verdade?

Sem rodeios, eles negam que sua defesa de direitos homossexuais no exterior tenha algo a ver com o casamento, adoção ou qualquer coisa diferente de violência contra os homossexuais.
É parte da desonestidade fundamental no debate sobre homossexualidade nestes dias e vi isso em primeira mão ontem (25) em Washington DC.
Na Câmara dos Deputados, o embaixador Tom Farr do boletim “Berkley Center for Religion, Peace and World Affairs” da Universidade de Georgetown e eu debatemos com James Kirchick, associado da Fundação para as Democracias e Ted Stahnke da revista “Human Rights First” sobre a questão dos direitos homossexuais no exterior.
Kirchick, um escritor amplamente publicado sobre política externa, abriu seus comentários falando sobre as leis opressivas sobre a homossexualidade na nação de Uganda.
Ele apontou para o fato de que um homossexual, David Kato, havia sido assassinado não muito tempos depois que evangélicos americanos visitaram Uganda para agitar o povão contra os homossexuais. O sr. Kirchick teve a intenção clara de mostrar uma sórdida cumplicidade evangélica no assassinato do sr. Kato.
O sr. Kirchick se esqueceu de mencionar que um homem mais tarde confessou o assassinato. Ele era conhecido de Kato e o assassinato foi uma “briga pessoal”, não sobre a homossexualidade de Kato. Contudo, um bom mártir é uma coisa terrível de se desperdiçar.
O sr. Kirchick repetidamente insistiu que não conseguia entender o motivo por que ninguém conseguia se opor às iniciativas para atenuar tal injustiça em lugares como Uganda contra pessoas como David Kato.
Como a maioria dos problemas sociais polêmicos, a argumentação visa confinar os oponentes. Se você é contra os direitos homossexuais, então você é a favor do assassinato deles. É simples assim.
Mas a coisa é que a maioria das pessoas, até mesmo conservadores pró-família, se oporia em massa à tal violência. A objeção da maioria dos oponentes é à desonestidade no debate, particularmente sobre fins e meios, e a preocupação que tais novos direitos teriam prioridade sobre velhos.
Especialistas conservadores que observam essas questões sabem que os fins não são simplesmente impedir a violência e os meios para chegar ali resultariam num enfraquecimento das leis internacionais e direitos humanos básicos.
A ideia é elevar a “orientação sexual e a identidade de gênero” ao mesmo nível da liberdade religiosa e outros direitos humanos fundamentais. Disso, tudo fluiria, inclusive casamento, adoção e muitas outras coisas hostis aos religiosos. Ativistas como Kirchick e Stahnke negam isso. A maioria dos países membros da ONU se opõe à introdução de “orientação sexual e identidade de gênero” em qualquer documento da ONU porque sabem disso, e estão cansados do jeito que o jogo de direitos humanos é feito nestes dias.
E lamentavelmente, se tornou um jogo e como tal ameaça uma compreensão adequada dos direitos humanos e mina o sistema inteiro de direitos humanos.
Primeiro, você começa com um estudo da violência contra os homossexuais, como aconteceu não muito tempo atrás no Conselho de Direitos Humanos da ONU. Tudo o que eles queriam era um estudo. Nada mais. A votação sobre o estudo foi polêmica, e sua aprovação foi apertada.
A votação com o objetivo simples de conduzir um estudo sobre a violência se tornou uma enorme vitória de direitos humanos — um pioneirismo de direitos humanos. Tornou-se a marca distintiva dos direitos humanos LGBT.
Os ativistas insinuaram que tal pioneirismo marcou uma nova compreensão do direito internacional, que há novos padrões que os governos podem estar legalmente obrigados a seguir. Cometo exagero, mas só levemente.
O próprio sr. Kirchick em sua coluna do Washington Post em março passado fornece um exemplo principal desse fenômeno de autofinanciamento. Ele se refere a uma “resolução de 2008 da Assembleia Geral da ONU que exigia a descriminalização da homossexualidade”.
O problema é, tal resolução da Assembleia Geral da ONU não existiu. As resoluções da ONU são coisas particulares e nada assim veio da Assembleia Geral.
Havia uma declaração conjunta assinada por sessenta e cinco países com esse objetivo. Mas há um mundo de diferença nas leis internacionais entre uma resolução da ONU e o que era pouco mais do que um comunicado de imprensa glorificado.
No entanto, é desse jeito que se faz o jogo nestes dias. Um comunicado de imprensa se torna uma lei internacional nas mãos de ativistas que provavelmente sabem das coisas.
E é por isso que há uma resistência intensa e generalizada a tais novas categorias e novos padrões. Muitos outros países apoiariam ações em defesa dos homossexuais que são perseguidos, exceto que eles conhecem a inerente desonestidade da iniciativa e sabem para onde realmente tais esforços estão indo, não importa os protestos do sr. Kirchick e outros do lado dele.
A coisa é, os instrumentos existentes de direitos humanos já protegem os homossexuais. Como todos nós, eles são protegidos contra atos arbitrário de prisão, tortura, violência e assassinato.
Declarar que “direitos gays são direitos humanos e direitos humanos são direitos gays” como fiz Hillary Clinton, mina a universalidade e indivisibilidade dos direitos humanos.
Eles podem não saber, mas no processo de tal retalhação dos direitos humanos, os homossexuais, junto com todo o resto de nós, estão sendo colocados em mais perigo ainda.

Publicado originalmente em TheCatholicThing.org
Tradução: Julio Severo
http://www.c-fam.org

NotaLatina: Eleições Venezuelanas com Cartas Marcadas 3

domingo, 7 de outubro de 2012

Chávez ganha as eleições, que tal?

Dona Tibisay Lucena acaba de informar que, de 90% das urnas escrutinadas, o resultado dá 54,42% a Chávez y 45,37% a Capriles!

Fraude, fraude, fraude, não há outra resposta a esta aberração, por isso o ditador estava tão tranqüilo!

Será que este maldito regime pensa que todo mundo é burro, cego e ignorante? Que alguém vai engolir esta farsa monumental assim, sem mais???

Votaremos depois com mais informações.
 

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Choro por ti, Venezuela...




Nós já vimos esse filme. Uma vez, duas, mil vezes... Mesmo assim, o gosto amargo da derrota que não devia surpreender a ninguém, está grudado no céu da boca. Sem estrelas. Numa noite escura e tenebrosa que insiste em permanecer. É mais uma crônica de uma morte anunciada tantas e tantas vezes. Porém, desta vez há desdobramentos graves e talvez irreversíveis para o continente.

Amanhã (08.10) começam em Oslo as “negociações” entre o governo Santos e os terroristas das FARC. Essa data, em que toda a comunalha celebra a morte do assassino Guevara, não foi escolhida por acaso. Na Colômbia os parlamentares, que agora estão criando até leis para garantir todos os direitos e a total impunidade aos crimes de lesa-humanidade das FARC, resolveram decretar o 8 de Outubro o “dia do guerrilheiro”. Em homenagem a quem? Tirofijo? Mono Jojoy? Alfonso Cano ou Guevara mesmo?. 

O presidente Uribe havia anunciado que incluir a Venezuela como mediador desse processo era dar oxigênio e protagonismo a Chávez na reta final de sua campanha. Isso era evidente para quem conhece os métodos e as práticas dos comunistas desde sempre. Além disso, no encerramento do último Encontro do Foro de São Paulo (FSP) Chávez anunciou, muito seguro, que “ia tomar [o governo] por nocaute”. Em outras oportunidades e discursos, e nesse mesmo do FSP, ele anunciou que sua vitória seria de 10 milhões de votos. Ao ser anunciada sua vitória, quando o escrutínio já estava com 90% das urnas apuradas, ele estava com mais 8 milhões de votos. Coincidência? Leiam as edições anteriores a essa eleição que tudo já havia sido dito.

Após o anúncio do CNE os candidatos fizeram seus discursos. Capriles não hesitou em acatar os resultados, elogiou a lisura do processo eleitoral, disse que “não houve derrota” e aceitou pacificamente o que a olhos vistos foi uma fraude monumental. Lembrei de outro candidato que concorreu às eleições presidenciais, também jovem, também fraudado e que do mesmo modo baixou a cabeça e se rendeu: Manuel Rosales que, como prêmio, foi perseguido por Chávez a ponto de ter de fugir do país e exilar-se no Peru. Não trago esse cálice amargo. Sobretudo porque recebi de um amigo a verdadeira apuração, estado a estado, e que mostra o esperado e as pesquisas mais sérias apontavam. Leiam no final.

Há algum tempo eu vinha mostrando o andar da carruagem e o tamanho do rombo que essas eleições deixariam nas esperanças dos venezuelanos que “ainda” se iludem, acreditando que comunistas jogam o jogo legítimo da democracia. E eis aí a vitória das FARC, do Foro de São Paulo, da ditadura cubana - que garantiu por mais algum tempo o sustento dos irmãos Castro -, e de todos os governos comunistas da região. Em seu discurso da vitória Chávez afirmou: “Que o candidato da direita tenha aceitado nosso triunfo é um grande passo para a construção da pátria bolivariana”. O mesmo ele disse a Rosales...

Embora eu tenha sempre afirmado que não admirava Capriles, por ele haver desprezado e tratado grosseiramente o presidente Uribe quando quis apoiá-lo, e por declarar que Lula era “seu modelo”, eu apostava minhas fichas como uma primeira opção para tirar Chávez do poder. Não posso esconder minha decepção. Não por Capriles mas porque Chávez vai permanecer. E vai apertar os torniquetes com os presos políticos. Pensei em meu amigo Alejandro Peña Esclusa, na juíza Maria Lourdes Afiune, dos delegados Vivas, Forero e Simonovis e tantos outros cujos nomes não recordo agora. E na imprensa, e nas empresas, nas propriedades privadas obscenamente expropriadas, nas centenas de vítimas do incêndio da petroleira, dos assassinados pelo regime, na miséria, na falta de comida, liberdade e segurança. Não resisti e chorei...

E porque me sinto de luto fechado esta edição não tem cor, nem fotos, nem vídeos. Só a tarja preta. E minha tristeza pelos venezuelanos que apostaram tudo em nome de sua liberdade e que foi surrupiada descaradamente, conforme os dados que seguem abaixo. Que fique registrado. Fiquem com Deus até a próxima!

AMAZONAS 
CHAVEZ: 42%
CAPRILES: 39%
N/S.N/C 19%

ANZOATEGUI
CHAVEZ: 28%
CAPRILES: 59%
N/S.N/C 12%

APURE
CHAVEZ: 44%
CAPRILES: 43%
N/S.N/C 13%

BARINAS
CHAVEZ: 44%
CAPRILES: 45%
N/S.N/C 11%

BOLIVAR
CHAVEZ: 41%
CAPRILES: 45%
N/S.N/C 14%

CARABOBO
CHAVEZ: 24%
CAPRILES: 63%
N/S.N/C 13%

COJEDES
CHAVEZ: 45%
CAPRILES: 41%
N/S.N/C 14%

DELTA AMACURO
CHAVEZ: 42%
CAPRILES: 37%
N/S.N/C 21%

FALCON
CHAVEZ: 34%
CAPRILES: 55%
N/S.N/C 11%

GUARICO
CHAVEZ: 37%
CAPRILES: 41%
N/S.N/C 22%

LARA
CHAVEZ: 33%
CAPRILES: 54%
N/S.N/C 13%

LIBERTADOR-CARACAS
CHAVEZ: 38%
CAPRILES: 50%
N/S.N/C 12%

MERIDA
CHAVEZ: 34%
CAPRILES: 53%
N/S.N/C 14%

MIRANDA
CHAVEZ: 23%
CAPRILES: 66%
N/S.N/C 11%

MONAGAS
CHAVEZ: 36%
CAPRILES: 49%
N/S.N/C 15%

NUEVA ESPARTA
CHAVEZ: 33%
CAPRILES: 54%
N/S.N/C 13%

PORTUGUESA
CHAVEZ: 38%
CAPRILES: 57%
N/S.N/C 15%

SUCRE
CHAVEZ: 31%
CAPRILES: 44%
N/S.N/C 15%

TACHIRA
CHAVEZ: 28%
CAPRILES: 59%
N/S.N/C 13%

TRUJILLO
CHAVEZ: 31%
CAPRILES: 44%
N/S.N/C 16%

VARGAS
CHAVEZ: 37%
CAPRILES: 41%
N/S.N/C 12%

YARACUY
CHAVEZ: 27%
CAPRILES: 55%
N/S.N/C 18%

ZULIA
CHAVEZ: 25%
CAPRILES: 62%
N/S.N/C 13%

EN EL EXTERIOR
CHAVEZ: 14%
CAPRILES: 79%
N/S.N/C 7%

TOTAL GENERAL VENEZUELA
CHAVEZ: 31%
CAPRILES: 56%

Comentários e traduções: G. Salgueiro
 

MSM: A Prostituta e o Esquerdista

hermesComo todo bom esquerdista, Hermes Fernandes apenas usa os “proscritos” para estar do lado dos poderosos.

Os cristãos deveriam lutar pelos direitos das prostitutas? Se você responder “não”, você não passa de um “moralista hipócrita”, de acordo com o artigo “A Igreja e a Profissionalização da Prostituição”.

No artigo, o autor Hermes Fernandes diz: “Não podemos fazer vista grossa a tudo que estas mulheres sofrem. Algo precisa ser feito para atenuar tanto sofrimento. Não seria hipocrisia dizer que as amamos, enquanto lutamos contra os seus direitos?”
A ONU quer direitos para as “profissionais do sexo”. O governo petista do Brasil tem também a mesma pretensão. E de que lado a igreja deveria ficar? De acordo com Hermes, dos poderosos. Se a ONU e o governo petista querem direitos para as “profissionais do sexo”, por que a igreja não deveria ter uma parceria com eles?
Aliás, ao dizer “Não seria hipocrisia dizer que as amamos, enquanto lutamos contra os seus direitos?”, todos os cristãos estão recebendo uma repreensão clara de Hermes Fernandes, o evangélico progressista que é colunista do tabloide sensacionalista Genizah. O que ele diz pode também ser aplicado assim:
“Não seria hipocrisia dizer que amamos os ativistas pró-aborto, enquanto lutamos contra seu direito de abortar?”
“Não seria hipocrisia dizer que amamos os ativistas gays, enquanto lutamos contra o seu ‘direito’ de impor o homossexualismo, inclusive o PLC 122, na sociedade?”
“Não seria hipocrisia dizer que amamos os pedófilos, enquanto lutamos contra os seus direitos?”
Se você não tem disposição de lutar pelos direitos das prostitutas, Hermes aponta o dedo no seu nariz e diz que você está “lado dos moralistas hipócritas, que enviam seus filhos para serem iniciados por elas”.
De fato, conheço o caso de um homem esquerdista que quando era pastor presbiteriano anos atrás escolheu esse caminho. Quando seu filho adolescente começou a lhe fazer perguntas sobre sexo, o pai pastor não hesitou: levou-o a uma dessas “profissionais do sexo”, para que ela fizesse um “trabalho educativo profissional” na anatomia do rapaz.
Em apoio à sua visão esquerdista, Hermes diz: “Lembremo-nos que o próprio Jesus afirmou que meretrizes entrariam no reino de Deus antes de muitos religiosos hipócritas (Mateus 21:31)”. Eis aí um conselho vindo diretamente da esquerda apologética, que sabe tudo o que você deve fazer.
Pais, querem garantir a entrada de suas filhas no Reino de Deus? De acordo com Hermes, vocês deveriam lhes dar um incentivo para se tornarem “profissionais do sexo”!
Maridos, mostrem para suas esposas as vantagens “espirituais” da carreira que hoje tem a honra da ONU e do governo petista do Brasil!
Irmãos, aproveitem e convençam suas irmãs quanto elas poderiam ajudar no orçamento doméstico optando pela “profissão do sexo”.
Hermes também diz: Se nos puséssemos ao lado dessas ‘damas da noite’ para defender seus direitos”.
Esposas cristãs, por que não deixar seus maridos se colocarem ao lado dessas ‘damas da noite’ para defender seus direitos? Afinal, essa recomendação não veio de alguém qualquer. Veio de um líder progressista, que quer evidentemente o “progresso” das relações entre os cristãos e as profissionais do sexo.
Contudo, o que Jesus realmente quis dizer? Ele disse: “Com toda a certeza vos afirmo que os publicanos e as prostitutas estão ingressando antes de vós no Reino de Deus”. (Mateus 21:31 KJA)
Jesus quis dizer que as prostitutas e outros pecadores estavam aceitando o Evangelho de coração e mudando de vida, enquanto que os religiosos pensavam: “Já tenho teologia e não preciso do Evangelho!”
O homem que era pastor presbiteriano e levou o filho a uma “profissional do sexo” é um desses religiosos. Por pura coincidência, ele é um dos gurus do Hermes.
No caso da prostituta que foi pega no próprio ato de adultério, Jesus não disse: “Vá lutar por seus direitos na profissão do sexo e eu ordenarei aos meus discípulos que ajudem você nessa luta”.
O que ele disse foi: “Vai e não peques mais”. (João 8:11)
Hermes finaliza seu artigo em defesa das “profissionais do sexo”: “Sinto-me à vontade ao colocar-me ao lado dos proscritos, e não dos poderosos, dos pecadores, e não dos sãos”.
Como todo bom esquerdista, Hermes apenas usa os “proscritos” para estar do lado dos poderosos. O primeiro deputado a lutar pela legalização da prostituição no Brasil foi Fernando Gabeira. Quando foi candidato a prefeito do Rio de Janeiro em 2008, Gabeira, que é um ambientalista homossexual pró-aborto, recebeu o apoio do Hermes.
Para as prostitutas e outros pecadores, os cristãos têm o Evangelho para lhes dar.
Mas evangélicos progressistas como Hermes Fernandes têm muito mais, para a alegria da ONU, do governo petista do Brasil e para o ex-pastor presbiteriano.

www.juliosevero.com

Criacionismo: Crianças de 11 anos viciadas em pornografia da web

segunda-feira, outubro 29, 2012

Crianças de 11 anos estão viciadas em pornografia na web

Um estudo publicado pela universidade de Plymouth no Reino Unido alertou que crianças estão se viciando em pornografia na internet. A situação se torna preocupante fazendo com que despertem sua sexualidade de forma muito antecipada, o que acarretará problemas na vida adulta. O estudo relatou que o acesso à pornografia na web por crianças com idade a partir de 11 anos de idade se tornou prática comum, dando-lhes expectativas irreais sobre o sexo e tornando-as insensíveis a imagens sexuais. A Associação Nacional dos Diretores solicita a adição de aulas para orientação sexual no ensino fundamental. Para eles, as crianças estão crescendo em um “mundo sexualizado” e necessitam de orientação para lidar com questões como a da pornografia. Ainda segundo a associação, os professores precisam responder ao fato de que as crianças têm recebido informações sobre sexo da internet e a educação sexual contemporânea está irremediavelmente desatualizada para lidar com mundo “sexualmente aberto” ao qual as crianças são expostas hoje.
Entretanto, a União Nacional de Professores do Reino Unido discorda. Os professores acreditam que o nível fundamental não tem maturidade suficiente para temas como pornografia. Abordar tal tema nas aulas seria um passo muito longo, as escolas devem falar sobre o assunto caso haja solicitação dos estudantes. Segundo os professores, os adolescentes são bombardeados com pornografia desde cedo e eles sabem lidar com assunto.
Em entrevista para a Radio 1 da BBC, o conselheiro político Sion Humphreys posicionou-se a favor da inclusão da orientação sexual no ensino fundamental. Para ele, os professores precisam “ter aulas” sobre o impacto da pornografia nas crianças. O acesso fácil a conteúdo pornográfico oferecido pela internet é a base da defesa de que alunos a partir dos 10 anos de idade precisam ser educados a respeito da pornografia. De acordo com Humphreys, a orientação sexual deveria começar a partir dos 10 anos, mas de forma leve, para “estabelecer as bases”.
Já Siobhan Freegard, fundadora do site de orientação a mães Netmums, acredita que a solução ideal seria os pais trabalharem junto com as escolas na questão da pornografia. Ela disse que o assunto é um “campo minado”, muitos não sabem o que fazer ou o que dizer a uma criança; uma mãe solteira saberia como tratar o assunto com a filha, já o pai solteiro não. [...]
Nota: Mais do que nunca, os pais precisam estar cientes dos conteúdos que os filhos acessam na internet. Leia este texto (aqui), assista a este vídeo (aqui) e tome providências a respeito.[MB]

Leia mais: Para ler mais sobre o mal da pornografia, digite no buscador (no site Criacinismo) acima à direita a palavra "pornografia" e confira a lista de postagens.

NotaLatina: Eleições Venezuelanas com cartas marcadas 2

Eleições venezuelanas - Primeiro boletim



Sob um calor de 34º os venezuelanos acudiram em mais de 70% para votar por um novo presidente, o que mostra que as pessoas querem uma mudança, que não agüentam mais a ditadura castro-chavista, a miséria, a fome, a violência que sofrem há 14 anos.

Este é o primeiro boletim que o Notalatina apresenta dessas eleições que vão mudar da água para o vinho a situação na América Latina de um modo geral e do continente sul-americano em particular. As eleições acabaram há pouco, e enquanto o CNE ainda não apresenta os primeiros resultados das apurações, informo alguns fatos que ocorrem durante o dia. Embora houvesse medo de violência por parte das milícias chavistas, graças a Deus isto não ocorreu, embora houvesse sim, muita tentativa de intimidação e ameaças de indivíduos motorizados armados que passavam ao lado das longas filas gritando: “Chávez está te olhando, Chávez está te olhando!”.

Denúncias de fraude não podiam faltar. Uma moça denunciou via Twitter: Sou membro de mesa do Colégio Nacional de Zulia e antes de começar o processo, quero denunciar aqui: a máquina tinha 1.700 votos carregados”. De um jornalista de Noticias Caracol, informou-se que há cédulas de pessoas que hoje teriam 180 anos que estão habilitadas para votar na Venezuela.

Em dois países do outro lado do mundo já se sabe o resultado das votações: no Japão, Capriles teve 276 votos, enquanto Chávez obteve apenas 32. E na Austrália, Capriles teve 992 votos enquanto Chávez teve 0.

As quatro pesquisas independentes contratadas pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos dão a Capriles mais de UM MILHÃO DE VOTOS ACIMA de Chávez. A Fundação Interamericana pela Democracia dá a Henrique Capriles uma vantagem, em nível nacional, de 1 milhão e 300 mil votos sobre Chávez. Vale salientar que esta fundação acertou TODAS as pesquisas realizadas naqueles países onde se respeita a vontade do eleitor, desde o México até a Argentina. A consultora Varianza estima uma vitória de Capriles em torno de 51,3% contra 48,06 de Chávez.

Outra informação dá conta de que Chávez fechou a fronteira com a Venezuela a partir das 4:30 da manhã, o que impediria que eleitores venezuelanos que moram em cidades limítrofes a votar, porque, segundo se informou, são pessoas que tiveram que deixar seu país por perseguição do regime e, evidentemente, não iam votar em Chávez.

No exterior estão habilitados a votar 110.495 venezuelanos residentes em 88 países. Desses, 36.915 registrados nos Estados Unidos que deveriam votar nos 8 consulados habilitados. O maior problema ocorreu com o consulado de New Orleans, que recebe os votantes deste estado e os que votavam em Miami, uma vez que este consulado foi fechado por exigência dos Estados Unidos após um escândalo com a consulesa, que foi expulsa do país. Estou acompanhando ao vivo, de modo que muitas coisas que assisto apenas posso reportar. Um rapaz se queixava de que vieram 3 ônibus de New Orleans, que levaram 18 horas de viagem e quando chegaram não os quiseram deixar entrar. Eram, seguramente, maioria de eleitores de Capriles.

Depois de votarem, Capriles e Chávez fizeram declarações mais ou menos no mesmo tom. Capriles disse que “a primeira pessoa a quem chamarei após conhecer os resultados é Chávez”, e Chávez disse “serei um dos primeiros a reconhecer os resultados”. Faço questão de publicar o vídeo com esta declaração porque recordo que estas foram as mesmas palavras que ele disse com relação ao referendo para decidir a reforma constitucional, e que ao ver-se fragorosamente derrotado, ficou furioso e não aceitou, levando o CNE a fraudar os resultados deixando uma margem muito pequena, de modo que a perda não fosse tão vergonhosa. Diante do resultado, Chávez disse: “Esta foi uma vitória de merda!”.

Vejam a declaração dele no vídeo abaixo que faço questão de deixar registrado. A apuração começou mas ainda não temos resultados. Eu sempre afirmei que Capriles não é o candidato ideal, mas é o que de melhor que se apresenta no momento para derrotar Chávez e sua nefasta ditadura comandada desde Cuba, pela mão de ferro dos ditadores Castro. Por isso torço por ele. E torço para que não haja nenhum ato de terrorismo, conforme prometem seus fiéis aliados do Bairro 23 de Janeiro. Esse é o primeiro boletim mas o Notalatina está atento e vai seguir informando até o resultado final.
Fiquem com Deus e até a próxima!

Comentários: G. Salgueiro