quarta-feira, 19 de setembro de 2012

África do Sul à beira do genocídio e da ditadura comunista

[Obs: todas minhas notas e comentários, quando feitos dentro de um texto de outrem, estarão assim, entre colchetes. E àqueles que se perguntarem quanto à relevância de um texto sobre política internacinal: o que acontece/está acontecendo lá fora muitas vezes reflete e elucida o que acontece(u) ou está acontecendo no Brasil. Por isso, é tão importante buscar o que a grande mídia não mostra.]

[ORIGINALMENTE NO SITE Mídia sem Máscara]



stopboergenocideMais uma vez, os comunistas usam o racismo, o desarmamento, o discurso de ódio e a perversão do direito para levar um país ao genocídio. A mídia ocidental, ao fingir que não vê, parece simplesmente estar apoiando a matança.

Ao mesmo tempo que a maior parte do mundo se recusa a aceitar o que está a acontecer na predominantemente comunista África do Sul, a organização sem fins lucrativos com o nome de Genocide Watch declarou no mês passado que os preparativos para as atrocidades genocidas contra os camponeses sul-africanos brancos estavam já bem encaminhados, e que as fases iniciais do genocídio provavelmente já tinham começado.

De modo geral, o chefe da Genocide Watch, o Dr. Gregory Stanton, explicou que as poderosas forças comunistas tencionam também abolir a propriedade privada e esmagar todos os potenciais resistentes.
Segundo os peritos e os números ofciais, pelo menos 3 mil camponeses brancos, conhecidos por Boers, foram brutalmente massacrados durante a última década. Muitos mais, incluindo crianças - e até as crianças mais pequenas - foram também violadas ou torturadas de modo tão selvagem que meras palavras não podem expressar o horror. E o problema só está a piorar, afirmam os observadores das organizações dos direitos humanos presentes na África do Sul.

O governo sul-africano, dominado pela Congresso Nacional Africano (ANC = African National Congress) que tem um forte apoio comunista, respondeu à crescente onda de assassinatos racistas negando o fenômeno, alegando de modo pouco plausível que muitos dos ataques simplesmente são crimes regulares. Apesar das críticas ferozes, as autoridades pararam de registar as estatísticas que poderiam disponibilizar uma imagem mais correta do que realmente está a acontecer na chamada "Nação Arco-Íris".

Em muitos casos, os assassinatos são simplesmente qualificados de "assaltos", e ignorados. Devido a isto, é seguro afirmar que os números em volta dos assassinatos certamente são mais elevados do que aqueles que as entidades oficiais admitem. Entretanto, múltiplas fontes reportam que as forças policiais estão muitas vezes envolvidas nos assassinatos ou, pelo menos, nas manobras que visam esconder a realidade dos eventos ("cover-ups")

Um sul.africano exilado nos EUA declarou à "The New American" que, quando as vítimas são capazes de se defender, e os perpetradores capturados, muitos deles costumam estar afiliados ao ANC ou à sua facção jovem.

Os peritos não estão a acreditar na ocultação dos fatos feita pelo governo. "Estamos cada vez mais convencidos que os assassinatos de camponeses (brancos) não são acidentais," declarou o Dr. Stanton da Genocide Watch durante a sua missão de averiguação dos fatos no mês passado. Ele acrescentou ainda que era bem óbvio que os massacres não eram crimes comuns principalmente devido à barbaridade usada contra as vítimas.
Não sabemos ainda quem está a planejá-los mas apelamos a uma investigação internacional que julgue e determine quem está por trás destes assassinatos.
De fato, os analistas mais honestos concedem que as milhares de matanças brutais, e as dezenas de milhares de ataques, fazem parte dum padrão mais abrangente. E segundo o Dr. Stanton, que esteve envolvido no movimento anti-Apartheid da África do Sul e tem décadas de experiência na análise de genocídios e usurpação comunista, a tendência aponta para um futuro conturbado para esta nação.

“Este tipo de coisas é o que eu já observei em outros genocídios," disse ele dos assassinatos dos camponeses brancos, listando vários exemplos tais como uma vítima que foi abandonada com uma Bíblia aberta sobre ela, ou outras vítimas que foram torturadas, desventradas, violadas ou pior.
Isto foi o que aconteceu no Burundi, e foi o que aconteceu no Rwanda. Já aconteceu em muitas outras partes do mundo.
Falando em Pretória num evento organizado pelo grupo anti-comunista Transvaal Agricultural Union, o Dr. Stanton atacou os esforços que são feitos no sentido de desumanizar os brancos sul-africanos caracterizando-os de "colonos." Esta qualificação tem como propósito construir em torno dos afrikaner - descendentes de imigrantes da Europa do Norte que chegaram ao país há séculos atrás - uma imagem de pessoas que não pertencem ao país.

Este foi o processo que foi levado a cabo contra os armênios cristãos que viviam na Turquia, explicou Stanton. O fenômeno da desumanização ocorreu também contra o povo judeu na Alemanha que se encontrava debaixo do regime nacional-socialista, muito antes de Hitler implementar a "Solução Final."

Os peritos defendem que, infelizmente, a África do Sul pode ser a próxima na linha. Stanton declara:
Sempre que tens este tipo de desumanização, estás perante o princípio dum processo descendente até ao genocídio.
Stanton acrescentou que a situação na África do Sul já passou esta fase (desumanização). A próxima fase antes do extermínio, que começou há já alguns anos, é a logística para o levar a cabo.
Nós estávamos preocupados com a existência de grupos organizados que estão de fato a fazer o planejamento.Tornou-se claro para nós que a Youth League [da ANC] é este tipo de grupo e eles estiveram a planejar este tipo de massacre genocida ao mesmo tempo que forçavam a remoção dos brancos sul-africanos.
A Genocide Watch levantou o alerta para a África do Sul da fase 5 para a 6 - a 8ª fase é a negação depois do fato - quando o então líder da ANC Youth League, Julius Malema começou a cantar abertamente uma canção racista que incitava o assassínio de camponeses brancos sul-africanos:
Disparem sobre o Boer! Matem o Boer!
Descrito pelo grupo anti-genocídio como um "racista marxista-leninista", Malema foi também citado afirmando que "todos os brancos são criminosos" e ameaçando tirar as terras dos camponeses brancos das suas mãos à força. Depois dos seus apelos ao genocídio terem chegado aos ouvidos da comunidade internacional, o Tribunal Supremo Sul Africano declarou que a canção que incitava a matança dos brancos, era discurso de ódio ilegal.
Surpreendentemente, o presidente sul-africano e membro do ANC, Jacob Zuma, começou este ano a entoar a mesma canção em público. Desde então, o número de camponeses brancos sul-africanos assassinados têm aumentado todos os meses. Outros oficiais governamentais sêniores têm apelado abertamente para a "guerra."

O Dr. Stanton declara que "este é o tipo de conversa que, obviamente, não só é pré-genocídio, como vem antes dos crimes contra a humanidade." Stanton apelou a todos a não esquecer que somos todos membros da raça humana.
Aqueles que seriam os negacionistas, e que tentam rejeitar os sinais de aviso, na minha opinião estão a ignorar os fatos.
Stanton explicou ainda a lógica do progresso até ao genocídio, na qual também há a "polarização" na qual a população-alvo - camponeses brancos, neste caso - e até os moderados são caracterizados como "o inimigo." E o fenômeno é cada vez mais aparente na África do Sul, levando a Genocide Watch a classificar a África do Sul como estando já na fase final do genocídio...

A questão em torno da distribuição das terras, que se tornou um dos pontos-chave nesta progresso descendente, é também uma das maiores preocupações. A minoria branca ainda é dona da maioria das terras sul-africanas, apesar do ANC prometer redistribui-las aos negros. Mas a redistribuição que já ocorreu - como por exemplo, no Zimbabwe - resultou num falhanço total.

Apesar do registo das atrocidades até agora, alguns extremistas, incluindo elementos do governo dominado pelo ANC, tencionam agora ficar com as terras dos brancos o mais rapidamente possível, chegando ao ponto de algumas facções argumentar que isso deveria ser feito sem qualquer tipo de compensação. Para além disso, a agenda comunista, tal como em todo o lugar onde a redistribuição coerciva ocorreu, tem planos ainda mais vastos. O Dr Stanton, que alega já ter vivido em países comunistas, avisa:
Qualquer que seja o sistema de posse de terras que a África do Sul adote, os comunistas - a longo prazo - tencionam abolir toda a propriedade privada. Isso nunca deve ser esquecido. Em todos os lugares que os comunistas se apoderam, a possessão privada é abolida uma vez que esta dá às pessoas poder - poder econômico - de se oporem ao governo. Mal te é retirado tal poder. não há qualquer base sobre a qual tu podes ter o poder econômico para te opores ao governo.

Entretanto, o governo sul-africano está a desenvolver esforços para desarmar os já-de-si-afligidos camponeses brancos, retirando-lhes assim a sua última linha de defesa. Naturalmente, e como tem sido consistente através de toda a História, o desarmamento é sempre um precursor necessário para o totalitarismo e até o eventual massacre do grupo-alvo. De fato, as armas nas mãos dos cidadãos são normalmente a última fronteira até à escravatura total e até mesmo o extermínio.

No seu site, a Genocide Watch ressalvou o seguinte:
O governo separou as unidades commando dos camponeses brancos que outrora protegiam os campos, e aprovou leis que visam confiscar as armas dos camponeses. O desarmamento dum grupo-alvo é um dos sinais mais sérios dum possível futuro genocídio.

O exilado que falou com a TNA disse que muitas das armas confiscadas aos brancos foram mais tarde encontradas nos horriveis locais do crime. Até a mera possessão de uma arma "não registada" ou "não licenciada" - obter uma licença tornou-se bastante difícil, senão impossível - pode resultar em cadeia. Na África do Sul, especialmente para um camponês branco, ir para a cadeia, com as violações generalizadas e as infecções com HIV a serem a norma, é practicamente uma sentença de morte.

O Dr. Stanton prometeu aos afrikaners que visitaria a embaixada dos EUA e colocaria o assunto em cima da mesa perante os líderes mundiais. No entanto, ele apelou para que eles não abdicassem das suas armas e que continuassem a resistir a "ideologia" comunista proposta por muitos líderes políticos e partidários que agora dominam o coercivo aparato do governo da nação.

As Nações Unidas definem um genocídio como "a destruição deliberada e sistemática, no seu todo ou parcial, de um grupo étnico, racial, religioso ou nacional." No entanto, o termo inclui ainda ações que estão para além da simples matança. Segundo a ONU, entre os crimes que podem ser classificados de genocídio incluem-se:
  • atos que: visem causar dolo a membros dum grupo minoritário específico,
  • infligir à minoria - e de modo deliberado - condições que resultam na sua destruição total ou parcial,
  • buscar ou prevenir nascimentos entre os grupos-alvo,
  • e transferir de modo coercivo as suas crianças menores para outros
Os ativistas e os exilados alegam que muitas destas condições foram já atingidas - e, tecnicamente, qualquer uma delas pode constituir um ato de genocídio se faz parte duma tentativa sistemática de destruir um grupo em particular. Entretanto, os peritos afirmam que o governo está a exacerbar o problema discriminando de modo ativo contra os brancos, e em muitos casos, facilitando as atrocidades que já ocorrem.

Obviamente, esta não seria a primeira vez que uma tragédia similar ocorria na zona sul do continente africano. Quando o ditador marxista Robert Mugabe tomou o poder no Zimbabwe (conhecida previamente como "Rodésia", e um dos países mais abastados do continente) ele deu início a uma guerra impiedosa contra a população branca e contra os seus oponentes políticos. O país rapidamente mergulhou num caos e em fome generalizada quando o regime Mugabe "redistribuiu" as terras e a riqueza existente entre os seus amigos e parceiros políticos que, obviamente, nada sabiam de agricultura.

O regime matou dezenas de milhares de vítimas, e alguns estimam que milhões tenham morrido como consequência direta das políticas marxistas de Mugabe. Os brancos que se recusaram a abandonar a propriedade durante a "redistribuição", foram frequentemente torturados e mortos pelo regime ou pelos seus esquadrões da morte. Com Mugabe ainda no controle, o trágico sofrimento do Zimbabwe continua a piorar, mas o tirano assassino ainda é visto com bons olhos pelos oficiais seniores do ANC.

Nem todos os sul-africanos - especialmente os citadinos - estão convencidos que está a ocorrer um genocídio no seu país, ou que um se aproxima. De fato, a vasta maioria dos negros e dos brancos apenas quer viver em paz uns com os outros. Para além disso, há outros problemas mais sérios a serem resolvidos pelo governo sul-africano.

No entanto, virtualmente todos concordam que, sem uma solução, a situação precária da "Nação Arco-Íris" vai continuar a decair - de má para pior. Muitos ativistas que buscam atrair a atenção das pessoas para este assunto apelam aos governos europeus e aos EUA que comecem imediatamente a aceitar os refugiados brancos mais vulneráveis provenientes da África do Sul.

Há menos de 5 milhões de brancos a viver no país, 10% da população, uma queda abismal se levarmos em conta que há algumas décadas atrás os brancos eram quase 1/4 da população total. Os analistas afirmam que fornecer-lhes asilo vai ser politicamente duro, parcialmente porque isso levantaria o véu sobre os mitos da elite em torno de Nelson Mandela e do seu partido ANC, como sendo "heróicos" e "combatentes pela liberdade."

Sem surpresa alguma, os órgãos de comunicação da elite ocidental raramente reportam a calamidade que se aproxima. E quando resolverem contar a verdade aos seus leitores, pode já ser tarde demais.

Publicado no The New American.

Tradução: blog O Marxismo Cultural

(mais matérias como esta no site www.midiasemmascara.org)

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