segunda-feira, 29 de outubro de 2012

MSM: Uma imagem, muitas conclusões

eurssOlhem atentamente para este cartaz promocional. Repararam em algo? Perto do símbolo do cristianismo, do judaísmo, do jainismo, e por aí além ,encontra-se um dos símbolos mais malignos que a humanidade já concebeu: a foice e o martelo.
Durante três gerações, o símbolo da revolução soviética significou pobreza, escravidão, tortura e morte. Esse símbolo adornava as lapelas dos 'chekas' que chegavam durante a noite, e era o símbolo usado no princípio e no final dos filmes de propaganda que escondiam a fome prevalecente. Para além disso, esse símbolo disseminou os tribunais populares nos quais as vítimas de expurgos e de falsos julgamentos eram condenadas.
Esse símbolo voava sobre campos de reeducação comunistas e sobre os gulags. Para centenas de milhões de europeus, este era o símbolo da ocupação estrangeira. A Hungria, a Lituânia e Moldávia baniram-no, e muitos outros países ex-comunistas querem tratá-lo com o mesmo desdém com que tratam a insígnia nazista.
No entanto, eis aí o símbolo presente na Comissão Europeia, tornando pública a surdez moral do seu autor (bem espero que seja isso, e não uma nostalgia latente).
O símbolo bolchevique celebra a ideologia que, em termos numéricos, deve ser considerada a mais assassina já criada pela nossa espécie. É nojento que as pessoas passem por ele todos os dias, nos corredores de Bruxelas, e nada digam.

Comentário do editor do blog O Marxismo Cultural: Não deixa de ser curioso que (1) um símbolo político tenha sido colocado ao lado de símbolos religiosos (o que parece indicar que o autor considera o comunismo uma religião, ou considera as religiões como manobras políticas),  e (2) o símbolo do islamismo tenha sido colocado acima do símbolo do cristianismo.

Daniel Hannan é escritor, jornalista e eurodeputado, representando o sudeste da Inglaterra. É secretário-geral da AECR - Aliança dos Conservadores e Reformistas Europeus.

Do blog de Daniel Hannan no jornal The Telegraph.
Tradução: blog O Marxismo Cultural

Nenhum comentário:

Postar um comentário