[Tudo o que o movimento gayzista menos quer aceitar ou tolerar que divulguem. Aliás, tem também aquela turminha do conselho federal de psicologia que também é contra dar aos que estão insatisfeitos com sua orientação homossexual a chance de mudar.]
Terapia e oração podem mudar homossexualidade
Durante
a maior parte de sua vida, conta Blake Smith [foto ao lado], “meu corpo todo ansiava por
contatos sexuais masculinos”. Smith, 58, que diz
acreditar que comportamento homossexual seja errado por motivos religiosos, tentou
resistir ao máximo. Dedicou 17 anos a um casamento fracassado, combatendo suas
necessidades dia a dia, conta, e sonhando com elas a cada noite. Mas nos
últimos anos, ao avaliar sua infância em seu processo de terapia e em encontros
de final de semana com grupos com nomes como “as pessoas podem mudar” e “jornada
para a masculinidade”, ele descobriu que “meus sentimentos homossexuais
praticamente desapareceram”. Smith concedeu a entrevista em sua casa em
Bakersfield, na Califórnia, onde vive com sua segunda mulher, que se casou com
ele oito anos atrás, conhecendo sua história. “Depois dos 50 anos, pela
primeira vez consigo olhar para uma mulher e achá-la realmente gostosa.”
Smith
é um dos milhares de homens americanos, muitas vezes definidos como ex-gays,
que acreditam que conseguiram mudar seus desejos sexuais mais básicos por meio
de alguma combinação entre terapia e
oração - algo que a maioria dos cientistas diz jamais ter sido provado
empiricamente, e que provavelmente representa uma ilusão.
Os
homens ex-gays muitas vezes vivem no armário, temendo ser ridicularizados pelos
militantes homossexuais que os acusam de se autoiludirem, e também temem a
rejeição de suas comunidades religiosas, que podem repudiar seu passado
maculado.
Na
Califórnia, essa sensação de pressão se intensificou depois de setembro, quando
o governador Jerry Brown assinou uma lei que proíbe o uso de “terapias de
conversão” sexual, desacreditadas por quase todos os estudiosos, por menores de
idade o que, na opinião de alguns dos ex-gays, representa uma contestação à sua
validade pessoal.
Ao
assinar a lei, o governador Brown repetiu a posição assumida pelo sistema
psiquiátrico e organizações médicas, afirmando que “essa lei proíbe ‘terapias’
não científicas que levam os jovens à depressão e ao suicídio”, acrescentando
que essas práticas “agora ficarão relegadas à lata de lixo da história”.
Mas
muitos ex-gays continuam a buscar ajuda desses terapeutas e dos grupos de
auxílio para homens, afirmando que sua experiência pessoal é prova suficiente
de que o tratamento pode funcionar.
Muitos
ex-gays guardam seu segredo, mas se reúnem discretamente em grupos de apoio em
todo o país, compartilhando ideias sobre como evitar tentações ou, talvez, como
revelar seu passado a mulheres com quem estejam saindo. Alguns deles estão
tentando salvar casamentos heterossexuais. Alguns esperam um dia casar com uma
mulher. Outros optam pelo celibato como alternativa superior ao que veem como
vida de pecado homossexual.
Tendo
passado por terapia reparadora formal ou não, a maioria dos ex-gays concorda
com seus preceitos, ainda que estes sejam rejeitados pelos cientistas
convencionais.
As
teorias, que também foram adotadas pelos religiosos conservadores que se opõem
ao casamento gay, afirmam que o homossexualismo masculino deriva da dinâmica
familiar - por conta de um pai distante ou de uma mãe dominadora - ou de abusos
sexuais sofridos na infância. Confrontar essas feridas psíquicas, afirmam, pode
causar mudança no desejo sexual, se não necessariamente uma “cura total”.
(Embora
algumas mulheres também enfrentem problemas de identidade sexual, o movimento
dos ex-gays é quase exclusivamente masculino.)
Cameron
Michael Swaim, 20, diz estar no estágio inicial de seu esforço para superar o
desejo homossexual. Swaim não trabalha e vive com os pais no condado de Orange,
Califórnia, onde seu pai é pastor da Igreja dos Amigos Evangélicos do Sudoeste.
Ele tentou a vida gay, “mas não me acomodei a ela”, diz, e por fim decidiu que “tem
de haver um meio de curar esse mal”.
Por
meio de reuniões de final de semana e de sua participação em um grupo de apoio
no sul da Califórnia, Swaim começou a estudar seus relacionamentos familiares,
o que vem sendo doloroso mas parece estar ajudando. “Estou criando confiança no
convívio com homens”, disse, “e isso aumenta minha confiança quando estou em
companhia de mulheres.”
Dentro
de cinco anos, Swaim espera estar noivo ou casado. Enquanto isso, ele está
tentando juntar dinheiro para começar a se consultar com um terapeuta “reparador”.
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