| 08 Novembro 2012
Artigos - Governo do PT
Artigos - Governo do PT
Se
você é cristão, viveu na época do regime militar e apenas orou contra o
comunismo, fique em silêncio. Se descobrirem que você fez tal oração,
você corre o sério risco de ser colocado ao lado do Pr. Enéas na lista
negra dos que cometeram “crimes”.
A Comissão Nacional da Verdade, criada pelo governo de Dilma Rousseff para investigar cidadãos brasileiros anticomunistas, agora vai incluir na sua lista negra padres e pastores, que serão investigados para se apurar seu grau de envolvimento na “perseguição” que militantes comunistas passaram durante o regime militar (1964-1985).
Pelo
fato de que o clima atual do Brasil, tanto midiático quanto
governamental, é francamente favorável ao marxismo, os que lutaram para
implantar o comunismo no Brasil e sofreram resistência da população, das
igrejas e das forças armadas são hoje rotulados de “heróis”. A própria
Dilma Rousseff, que esteve envolvida em varias ações de violência armada
e terrorismo, nunca sentiu necessidade de pedir perdão ao Brasil pelos
brasileiros feridos e mortos por ações terroristas apoiadas por ela.
Contudo,
de modo insano, Dilma juntamente com os católicos e evangélicos que
queriam derrubar o governo do Brasil são classificados como uma espécie
de “guerreiros democráticos”, vindo em socorro da população diante da
“ameaça” dos militares,
que desde a década de 1930 estavam impedindo os comunistas de implantar
no Brasil a mesma “democracia” que existia na União Soviética.
A
verdade, porém, é que diante da violência vermelha antes e depois do
regime militar, líderes católicos e evangélicos se sentiram na obrigação
de deter a ameaça vermelha, denunciando membros de igrejas envolvidos
em militância comunista. Afinal, o que fazer?
O Rev.
Alberto Thieme conta que, na sua juventude, ele testemunhou no centro
de São Paulo pessoas sofrendo uma rajada de metralhadora.
O resultado foi mortos e feridos. Os responsáveis eram os graciosos
“guerreiros democráticos”. Seria errado um pastor denunciar às
autoridades um membro envolvido em tal “guerra democrática”?
O
Rev. Walter Altmann viajava para os países da Cortina de Ferro durante
as décadas de 1960 e 1970, com as despesas custeadas pelos comunistas
soviéticos. Anos atrás, ele foi presidente da Igreja Evangélica de
Confissão Luterana (IECLB) no Brasil. Se algum pastor o tivesse
denunciado, hoje estaria sob risco de entrar na lista negra da Comissão
da Verdade Dilmônica. Mas os pastores luteranos não o “delataram”.
Resultado? A IECLB está em avançado estado de putrefação debaixo da influência marxista.
E
se o bando terrorista de Dilma, atuante e sanguinário mais de 40 anos
atrás, tivesse um membro evangélico? A obrigação moral e cristã do
pastor era denunciar o membro criminoso. Mas hoje, com os criminosos
ocupando importantes postos do governo brasileiro, o pastor seria
condenado pela boa ação.
Agora, o papel da comissão será levantar os nomes dos pastores que fizeram boa ação.
É
evidente que a caça aos evangélicos contrários ao comunismo já começou.
O blogueiro antievangélico Paulo Lopes, aproveitando as notícias sobre
as investigações da Comissão da Verdade contra padres e pastores,
mencionou o nome do pastor batista Enéas Tognini, que está hoje com 99
anos.
O
Pr. Tognini foi apontado pelo blogueiro raivoso como “um religioso que
ficou do lado da repressão militar”, numa óbvia e maliciosa insinuação
de que o idoso e íntegro pastor é um “criminoso”.
O
crime do pastor batista? Ele convocou os evangélicos de todo o Brasil
para um dia jejum e oração para que o governo brasileiro fosse salvo da
ameaça comunista. “Não me arrependo porque eles [os militares] fizeram
um bom trabalho. Salvaram a pátria do comunismo”, disse Tognini, segundo
“denúncia” de Lopes.
Prepare-se:
se você é cristão, viveu na época do regime militar e apenas orou
contra o comunismo, fique em silêncio. Se descobrirem que você fez tal
oração, você corre o sério risco de ser colocado ao lado do Pr. Enéas na
lista negra dos que cometeram “crimes”, ainda que em pensamento e em
espírito, contra a imposição do comunismo no Brasil.
O
blogueiro antievangélico deveria também incluir o nome do Rev. Richard
Wurmbrand, que, mesmo depois de ser torturado durante anos por
comunistas, não quis entregar sua alma ao generoso Estado totalitário
comunista. Como prova do crime dele, a Comissão da Verdade deveria usar
este vídeo:
(acesse link do título para abrir a página original do texto e ver o vídeo)
Muitos
dos pastores que militavam pelo comunismo — entre eles presbiterianos,
batistas e metodistas —, acabaram se exilando debaixo das asas do Conselho Mundial de Igrejas
na Europa ou nos Estados Unidos. Nenhum deles quis exílio na União
Soviética ou Coreia do Norte. Agora, além das gordas indenizações, eles
terão uma voz para condenar os que os condenaram. Eles poderão dar
depoimentos e ajudar nas investigações contra as igrejas que, em vez de
se alinharem com eles e sua militância, se colocaram contra o comunismo.
Mesmo
antes de começar a mirar nos líderes cristãos, a Comissão da Verdade já
estava recebendo apoio de evangélicos progressistas. (Não cito a CNBB
aqui porque não sou católico. Cabe aos próprios católicos denunciar esse
sindicato de bispos esquerdistas.)
Desde
o ano passado, o tabloide sensacionalista Genizah vem ajudando a
preparar o terreno para a investigação da Comissão da Verdade,
canonizando evangélicos esquerdistas e denunciando o Pr. Enéas Tognini. A
ação do Genizah foi denunciada por meu blog na mesma época no artigo “Sensacionalismo gospel vermelho”.
A Comissão da Verdade vai pesquisar documentos, depoimentos, teses e arquivos internacionais, especialmente do arquivo do Conselho Mundial de Igrejas, para chegar até os nomes dos pastores e padres “culpados”.
Esse
é um quadro bastante invertido, onde os criminosos foram inocentados
pelos companheiros e onde os inocentes não serão poupados pelos
criminosos.
Eu
gostaria que um novo Enéas Tognini se levantasse em nossos dias para
convocar o povo de Deus à oração e ao jejum. A resposta dos céus
inevitavelmente derrubaria a máscara da Comissão Nacional da Verdade,
deixando-a nua e exposta pelo que de fato é: Comissão da Mentira.
Eu
gostaria de uma Comissão da Verdade para investigar Dona Dilma e seus
ministros, cujo histórico é criminoso. Se não for neste mundo, é certo
que Dona Dilma, seus ministros e os pastores vermelhos gordamente
indenizados com o dinheiro de nosso bolso se prostrarão diante dAquele
que é a Verdade.
Ali,
a justiça será justa, a condenação será certa e eterna e o terrorismo e
a militância comunista em nome do Evangelho ou dos pobres não ficarão
impunes.
No
entanto, se o povo de Deus se unir em oração e jejum, a impunidade, a
mentira e a sem-vergonhice cairão por terra antes mesmo da eternidade
sobrevir sobre eles.
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