| 09 Outubro 2012
Artigos - Movimento Revolucionário
Artigos - Movimento Revolucionário
O
liberalismo esquerdista pode fazer com que o liberal esquerdista vá
parar na cadeia por querer que os imigrantes adotem o liberalismo
esquerdista.
Uma jornalista feminista inglesa, esquerdista e arrogante, quixoticamente chamada de Cinnamon Heathclote-Drury, viu seu esquerdismo ser usado contra ela ao mesmo tempo em que viu seu mundo ser virado do avesso. Chega até a dar pena, obviamente - mesmo que seja só um pouco. Mas mesmo assim, o riso atinge-nos mais depressa que a simpatia.
Imaginem a cena. Uma jornalista feminista britânica vê uma mulher de hijab
(muçulmana) a carregar um largo número de compras para a caixa de
pagamento. A feminista olha para isto, e enerva-se com o fato do marido
(muçulmano) encontrar-se por perto e não fazer nada para ajudar a
mulher.
A
femi-jornalista não aguenta a sua raiva e abre a sua boca para "ajudar" a
muçulmana. Primeiro ela confronta o homem dizendo que a sua esposa
precisa de ajuda a colocar as compras no caixa de pagamento. Depois
disto, ela passa à frente do homem e começa a ajudar a maometana porque
"o feminismo é isto - mulheres a ajudar outras mulheres."
Segundo
se sabe, nem a muçulmana nem o marido dela apreciaram muito esta "lição
social" que a femi-jornalista resolveu dar a ambos. E tal como muitos
maometanos a viver no Reino Unido, eles levaram o caso mais longe e
usaram o esquerdismo da feminista contra ela: o casal alegou ter sido
vítima de "racismo" e a jornalista foi presa por "crime de ódio".
Demasiado hilariante.
Primeiro
que tudo, a jornalista realmente pensou que poderia ser a imagem das
crenças liberais (esquerdistas). Afinal, ela é a rainha do feminismo, e
como tal, ela sabe tudo sobre o sofrimento das pessoas de pele castanha.
Ela é o ser humano liberal perfeito. Em caso de dúvidas, pergunte-lhe.
Acusada de racismo? De crime de ódio? Como é possível tal coisa?
É
preciso levar em conta que a indiferença do marido muçulmano ao esforço
da mulher é algo tipicamente próprio da cultura maometana. Afinal,
depositar as compras no balcão era "trabalho para mulheres." Em muitos
países islâmicos, as mulheres são cidadãos de segunda. No mundo
muçulmano, dominado pelos homens, as mulheres fazem todo o trabalho
relativo às lides domésticas, e todo o trabalho relativo a situações que
envolvam crianças. Todo o trabalho mesmo.
Mas a
feminista realmente pensou que poderia fazer o homem seguir suas ideias
sobre como ele se deveria comportar. No entanto, ao mesmo tempo que ela
pensava que estava a dar uma lição de moral - em torno do liberalismo
ocidental - a este chauvinista, a sua própria ideologia é responsável
pela entrada destes mesmos muçulmanos no Reino Unido. Mas não foram só
pessoas que vieram de países maometanos; seus costumes também vieram com
elas, e, segundo o esquerdismo defendido pela jornalista, a cultura
desses muçulmanos é tão válida como a cultura ocidental. Como tal, eles
não precisam ajustar o seu comportamento ao Ocidente.
A
ideologia que a feminista subscreve (esquerdismo) é responsável por não
dar aos maometanos qualquer tipo de razão para adotar os valores
culturais que ela (a feminista) defende. Portanto, por que o muçulmano
haveria de ajudar sua esposa, se sua cultura não vê problemas nisso, e a
cultura da feminista diz que a cultura islâmica é perfeitamente
compatível com o Ocidente?
O fato
do casal ter usado a fraqueza da cultura da jornalista para a atacar,
usando as famosas "leis do crime de ódio", é verdadeiramente hilariante.
No
fim, a jornalista teve sorte uma vez que o sistema judicial absolveu-a
das acusações e ela foi liberta. Mas a próxima feminista arrogante que
tente usar os seus valores culturais para criticar os maometanos pode
não ter tanta sorte.
Portanto,
o liberalismo esquerdista pode fazer com que o liberal esquerdista vá
parar na cadeia por querer que os imigrantes adotem o liberalismo
esquerdista, embora o mesmo liberalismo esquerdista defenda que todas as
culturas (incluindo aquelas que são totalmente distintas do liberalismo
esquerdista) são moralmente válidas.
Não dá para inventar estas coisas.
Do site Stop the ACLU.
Tradução: Blog O Marxismo Cultural
Nenhum comentário:
Postar um comentário